06/12/2024

Cidades

MPPI apura responsabilidades sobre a tragédia no Parque Rodoviário

O Ministério Público do Piauí promoverá uma audiência pública para tratar da responsabilidade sobre a enxurrada que deixou mortos, feridos e prejuízos incalculáveis no bairro […]

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Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 25/04/2019, 10:48

O Ministério Público do Piauí promoverá uma audiência pública para tratar da responsabilidade sobre a enxurrada que deixou mortos, feridos e prejuízos incalculáveis no bairro Parque Rodoviário, na zona Sul de Teresina.

Os promotores de justiça, Fernando Ferreira dos Santos, Myrian Lago, Gianny Vieira de Carvalho e Luzijones Felipe de Carvalho Façanha coordenam os trabalhos da força tarefa instituída pela Procuradoria de Justiça, com objetivo de adotar as providências em relação aos fatos ocorridos e adotar outras ações.

Enxurrada de uma lagoa deixou dois mortos e mais de 40 feridos no Parque Rodoviário, em Teresina

Os membros do MPPI marcaram a audiência para o dia 22 de maio de às 9h, no Auditório do Ministério Público do Estado do Piauí, na Avenida Lindolfo Monteiro, bairro de Fátima.

“A ocorrência do evento danoso do dia 4 de abril de 2019, no Parque Rodoviário, tem ampla repercussão na esfera da proteção dos direitos humanos, do meio ambiente na região, assim como na esfera da preservação do patrimônio público e da probidade administrativa, e na esfera de eventuais responsabilidades criminais”, diz a portaria.

Os promotores lembraram ainda que “foi instaurado Procedimento Preparatório para fazer a identificação das vítimas, traçar o perfil socioeconômico, promover a remoção para área segura, incluir essas famílias em programas de moradia e em benefícios eventuais referentes a situações emergenciais, garantir a retirada dos bens das famílias ou prover a área com segurança que garanta o patrimônio das mesmas, avaliar a persistência de riscos de novos eventos que tornem a área inabitável, adotar medidas com o fim de resguardar a saúde física e mental das famílias desabrigadas e, eventualmente, promover a interdição total da área, a fim de se evitar novas ocupações irregulares”.

O transbordamento de uma lagoa provocou a morte de uma mulher e uma criança. E mais de 40 pessoas ficaram feridas e várias famílias perderam seus bens. Mais de 50 famílias ficaram desabrigadas.

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