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Cidades

Governo estuda ‘imposto temporário’ para bancar nova rodada de auxílio emergencial

A proposta está em discussão porque o governo precisa aumentar a arrecadação para retomar o auxílio emergencial

Publicado por: FM No Tempo 10/02/2021, 08:44

A criação de um “imposto emergencial e temporário” começou a ser analisada pelo governo e vem sendo discutida com parlamentares da base, para arrecadar recursos para a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial com o agravamento da pandemia.

O grupo técnico que estuda a retomada do auxílio trabalha até mesmo com algumas alíquotas para a reedição de um imposto nos moldes da CPMF, sobre transações financeiras. Elas seriam entre 0,05% e 0,10%, podendo chegar a 0,15%. Em tese, o novo imposto ficaria em vigor o tempo necessário para dar fôlego ao pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial. Mas esse discurso não é novo. O ‘P’ de CPMF, o imposto do cheque, era de provisória, embora tenha vigorado por dez anos, entre 1997 e 2007.

Auxílio emergencial  (Foto: Reprodução)

A proposta está em discussão porque o governo precisa aumentar a arrecadação para retomar o auxílio emergencial. É que a Lei de Responsabilidade Fiscal exige a necessidade de cumprimento da meta de resultado primário, definida pela diferença entre o que o governo arrecada com impostos e tributos e o que banca de despesas, sem contar o gasto com os juros da dívida.

Mesmo que as despesas para o pagamento do auxílio fiquem fora do limite do teto de gasto, a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação, o governo teria que arrumar a compensação em aumento de arrecadação ou corte de despesas. Outra saída seria mudar a meta fiscal, que prevê um rombo de R$ 247,1 bilhões.

 

Com informações do Estadão

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