Sentença foi proferida em menos de 30 dias após o crime e também envolve tráfico de drogas
A juíza Patrícia Luz, titular da 1ª Vara de Uruçuí, determinou a internação por tempo indeterminado do adolescente acusado de ato infracional análogo ao crime de roubo seguido de morte, na forma dolosa. O caso, que resultou na morte brutal de um mototaxista no dia 28 de março de 2025, ganhou forte repercussão na cidade.
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Além do homicídio, o adolescente também responde por ato infracional semelhante ao tráfico de drogas: com ele, foram apreendidos 110 gramas de maconha, segundo laudo definitivo. A decisão foi tomada em ritmo acelerado para os padrões da Justiça brasileira: menos de 30 dias após o crime, com base em três audiências que geraram mais de 20 horas de gravações.
A juíza manteve a internação do jovem, que já havia sido apreendido em flagrante no próprio dia do crime. A decisão considerou a “gravidade concreta dos atos e histórico de comportamento” do adolescente. Agora, o prazo de internação será definido pelo juízo da execução, enquanto a defesa já recorreu — mas sem conseguir, até aqui, mudar a situação do rapaz.
A sociedade local, naturalmente, clama por justiça, enquanto o processo corre em segredo. Porque, convenhamos, tem crime que não dá para maquiar nem com o melhor advogado do mundo.