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Economia

Regina Sousa acredita que projeto do ICMS dos combustíveis será judicializado

Governadores se reúnem nesta quinta-feira (9) no Supremo Tribunal Federal (STF)

Publicado por: Caio Rabelo 09/06/2022, 07:14

Os governadores terão uma reunião, nesta quinta-feira (9), no Supremo Tribunal Federal (STF) com representantes do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) para discutir o projeto de lei que trata da diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos (ICMS) no combustível e energia para o teto de 17%.

Regina Sousa, governadora do Estado (Foto: Divulgação/Governo do Piauí)

A governadora Regina Sousa acredita que a questão será judicializada, já que, segundo ela, a proposta do governo federal está, politicamente, praticamente decidida e deve ser aprovada como está, mas os governadores ainda buscam um acordo.

“Quem sabe sai um acordo mínimo, o Governo estará presente representado pela PGR. Achamos que vai judicializar. Não é que o projeto seja ruim que ninguém seja contra, embora gere dúvida se vai baixar os preços”, destacou.

A chefe do executivo estadual saiu pouco otimista da reunião realizada, na última terça-feira (7), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e outros governadores para tratar do projeto de lei complementar em tramitação no Congresso Nacional que cria um limite de 17% a 18% para o ICMS sobre itens como combustíveis e energia.

No caso do Piauí, segundo a governadora, a maior parte da renda do estado é o ICMS do combustível e da energia. “Nesse momento, todas as ações previstas no orçamento têm que ser revista”, diz.

A governadora acredita que, caso a medida seja aprovada no Senado sem mudanças, vai desmantelar estados e municípios e não vai reduzir o preço dos combustíveis, como o Governo Federal defende. Ela cita o caso do Piauí e outras unidades da Federação em que o ICMS da energia e combustíveis representa a maior parte da arrecadação.

Imposto estadual tem sido centro de debates sobre preço de serviços (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

“Fomos convidados para o encontro com o senador Rodrigo Pacheco porque existe uma abertura para inclusão de mudanças no Senado. Insistimos na proposta de votar agora e adiar o início da validade da medida, porque o que está ocorrendo é que vão mudar a regra do jogo no meio da partida. Todas ações previstas no orçamento dos estados têm que ser revistas, repensadas”, comentou a gestora.

Segundo o Comsefaz, o ICMS representa, em média, cerca de 70% de toda a receita dos estados, dos quais 25% são comprometidos com educação, 12%, no mínimo, com saúde e outros 25%, com municípios.

Regina lembra que a compensação proposta pela União é de os Estados zerem o ICMS do diesel e do gás e depois disso aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Sousa informou que a maior parte dos governadores acredita que não é possível aprovar uma PEC este ano, então, esta não seria a melhor saída.

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