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Apoiadores de Trump invadem a sessão de contagem dos votos do Colégio Eleitoral.

Momentos antes, presidente insistiu que não aceitaria a derrota e incitou marcha até o Congresso.

Publicado por: FM No Tempo 07/01/2021, 08:06

Confronto com a polícia, quebra-quebra, invasão do Congresso e até mortes. Dessa forma, apoiadores de Donald Trump tentaram impedir a proclamação de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos, nessa quarta (06/01). Os episódios de violência colocam em xeque as últimas duas semanas de mandato do republicano, que já recebeu pedidos de remoção e impeachment.

A sessão precisou ser paralisada, apenas 12 dos 358 votos chegaram a ser certificados pelos parlamentares. Vidraças foram quebradas, gabinetes ocupados e cenas lamentáveis dos manifestantes dentro do prédio envergonharam republicanos. Uma mulher morreu depois de ser baleada no peito e 13 pessoas foram detidas. Outras três mortes também foram confirmadas pela polícia.

Polícia saca armas após invasão (Foto:Divulgação)

Ontem era para ter ocorrido apenas mais um evento protocolar das eleições americanas. Depois do pleito popular em 3 de novembro e a votação do Colégio Eleitoral em 14 de dezembro, o dia 6 de janeiro iria oficializar a escolha das urnas: Joe Biden e Kamala Harris como presidente e vice do país. Mas Trump se recusa a aceitar a derrota. Sem provas, acusa as eleições de serem fraudadas. Ele clama ter liderado em diversos estados vencidos por Biden, entre eles Pensilvânia, Arizona e Geórgia. Frustrado, contava com o evento no Congresso para tentar continuar no cargo. Vários parlamentares decidiram abandonar o presidente depois dos episódios de violência.

Trump afirmou que marcharia junto com os apoiadores ao Congresso. “Eu estarei com vocês. Vamos andar até o Capitólio e felicitar nossos bravos senadores e congressistas”, disse no discurso em que rejeitou, mais uma vez, reconhecer o resultado da eleição. Ele, porém, não foi visto na marcha.

Colegas republicanos repudiaram a inflamação dos manifestantes por Trump, chamando o ato de “tentativa de golpe”. A deputada democrata Ilhan Omar disse que vai pedir impeachment do presidente.

“Donald J. Trump deveria ser destituído pela Câmara dos Representantes e destituído do cargo pelo Senado dos Estados Unidos. Não podemos permitir que ele permaneça no cargo, é uma questão de preservar nossa República e precisamos cumprir nosso juramento,” disse no Twitter.

O procurador-geral de Columbia, Karl Racine, pediu para que vice-presidente organizasse o gabinete para invocar a 25ª emenda. Ela permite remover Trump do cargo. “Quer você goste do vice-presidente Pence ou não, o fato é que ele está mais apto para o cargo. Precisamos de um comandante em chefe que cumpra suas responsabilidades constitucionais”, disse à CNN.

De acordo com a emissora americana, ao menos quatro parlamentares republicanos já pediram que a emenda seja invocada, o que seria sem precedente na história dos EUA. Além disso, mesmo no fim do mandando, o Senado pode votar  para desqualificar Trump de um cargo federal.

 

Por: Maria Sol Martins        Fonte: UOL

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