O chefe do Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP), delegado Francisco Baretta, falou com exclusividade sobre o caso Izadora Mourão á Teresina FM. A advogada foi morta, supostamente, pelo irmão, João Paulo Mourão. 

“Observamos que a doutora Izadora deixou uma pista, deixou indícios que o criminoso estava próximo dela, e era uma pessoa de casa”, disse Francisco sobre a perícia feita no local.

(Foto: Divulgação/ Policia Civil do Piauí)

O suspeito se encontra preso e, segundo o delegado, há muitos indícios que apontam ele como autor do crime. A mãe da advogada também está sendo investigada. 

Baretta falou sobre a investigação feita pelo delegado designado por ele, Danúbio Dias: “Ele observou algumas lacunas, e nessa hora ele não teve nenhuma dúvida em criar uma linha do tempo fechando todas as janelas para que o autor material do crime não entrasse e nem saísse da cena do crime”

Relembre o crime

A advogada Izadora Mourão, de 41 anos, foi encontrada morta no sábado (13) com perfurações no pescoço. O caso aconteceu no município piauiense de Pedro II.

De acordo com o relato dos familiares à polícia, a primeira suspeita seria uma vendedora chamada Maria, que teria entrado na casa e se dirigido até o quarto da vítima. Sendo assim, nesta versão, a última pessoa a ter contato com Izadora. 

Advogada Izadora Mourão(Foto: Reprodução/Facebook)

Porém, os investigadores desconfiam que essa história teria sido inventada apenas para atrapalhar as investigações.

Logo depois surgiu outro suspeito, João Paulo Mourão, irmão da advogada. Paulo foi  preso na segunda-feira(15). Policiais encontram no quarto dele, roupas sujas de sangue e a faca utilizada para matar Isadora. 

Por Wanderson Camêlo e Lilian Oliveira