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Educador físico critica fiscalizações do Conselho Regional a academias: “Truculentas”

Profissionais da categoria têm registrado reclamações a respeito das abordagens feitas pelo CREF

Publicado por: FM No Tempo 22/10/2021, 09:14

O Conselho Regional de Educação Física da 15ª Região – Piauí, criado em 2015 pelo Conselho Federal da categoria, tem o papel de orientar, registrar e fiscalizar o exercício da profissão no estado. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, que impactou profundamente as atividades dos educadores físicos, o CREF tem aprofundado as fiscalizações a academias e outros estabelecimentos que consideram irregulares.

No entanto, para Demóstenes Ribeiro, presidente da Associação dos Profissionais de Educação Física (APEF-PI), as abordagens realizadas pelo conselho têm sido causa de desgaste e constrangimento para os trabalhadores. “As fiscalizações são importantes para o bom exercício da profissão, mas não há qualquer necessidade de serem abruptas, truculentas, inclusive acompanhadas de força policial”, declarou.

Presidente da APEF denuncia as inspeções irregulares do Conselho (Foto: Teresina FM)

Em entrevista ao JT1 da Teresina FM, o líder da associação explicou que a presença de agentes policiais é uma medida extrema, requerida apenas em casos de resistência e impedimento por parte das academias. Contudo, tal procedimento foi adotado como padrão pelo CREF.

Ribeiro afirmou ainda que entrou com um pedido de providências junto ao conselho, mas não obteve resposta. Diante do insucesso, foi ao Comando da Polícia Militar do Piauí, onde apresentou as queixas ao comandante-geral Lindomar Castilho. “Espero que alguma medida seja tomada, pois tais fiscalizações causam um transtorno muito grande à imagem dos educadores físicos”, completou.

A respeito da possível exigência do comprovante de vacinação para o ingresso em academias, o presidente da APEF pontuou que a Associação Brasileira de Academias (ACAD) se posiciona de forma contrária à proposta. Destacou que quem frequenta esses espaços geralmente possuem metabolismo e sistema imunológico fortes, condições cruciais em um eventual combate contra o vírus.

Na visão do educador físico, as academias deveriam ter sido os últimos estabelecimentos a serem fechados, ou nem mesmo fecharem, durante o isolamento social imposto pela pandemia, uma vez que atividade física é fundamental para a saúde e fazem parte do tratamento contra a doença. Porém, assegurou, grande parte do público-alvo de tais espaços já se encontra imunizada, além de continuar seguindo os protocolos sanitários.

Por fim, Ribeiro comentou rapidamente sobre a capoterapia, atividade realizada a partir da musicalidade e das expressões corporais da capoeira, destinada primariamente a idosos mas aberta a todas as faixas etárias. “Trata-se de uma ferramenta poderosa para a promoção da saúde e qualidade de vida para a terceira idade. O mundo está envelhecendo a passos largos, portanto os gestores devem elaborar políticas públicas que atendam às necessidades desse público”, concluiu.

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