Romancista piauiense teve dificuldade respiratória e faleceu na noite deste domingo (28)
O escritor e romancista Assis Brasil, ocupante da cadeira 36 da Academia Piauiense de Letras (APL), faleceu na noite deste domingo (28), aos 93 anos. Assis teve dificuldade respiratória e chegou a receber os primeiros-socorros, mas não resistiu e veio a óbito por volta das 20h.
Segundo nota de pesar divulgada pela APL, o autor tinha sido submetido na última sexta-feira (26) a uma cirurgia ortopédica após sofrer um acidente doméstico no qual fraturou o fêmur. O procedimento foi realizado com sucesso no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), e Assis recebeu alta no dia seguinte.
Foto: Divulgação/APL
O velório do escritor será providenciado pela Pax União e o sepultamento está marcado para as 16h desta segunda-feira (29), no Jardim da Ressurreição.
Vários acadêmicos manifestaram suas condolências em respeito à morte de Assis Brasil. Na visão do desembargador Oton Lustosa, a literatura brasileira “perde um ficcionista de grande valor, com vários livros publicados”. Para o advogado Magno Pires, as obras do romancista “representam seu grandioso legado à sociedade nacional”.
A nota da APL conclui afirmando que o “silêncio de Assis Brasil enluta a Academia […] e representa uma grande perda para o Piauí e a Literatura Brasileira, que ele engrandeceu com o seu gênio literário nas mais de cem obras escritas e publicadas”.
Francisco de Assis Almeida Brasil, mais conhecido como Assis Brasil (1932-2021), foi um escritor, romancista, cronista, ensaísta e jornalista brasileiro, membro da Academia Piauiense de Letras (APL).
Nascido em Parnaíba, atuou na imprensa nacional em veículos como Jornal do Brasil, Correio da Manhã e O Globo.
Dentre suas mais de cem obras publicadas, figuram Beira Rio Beira Vida (1965), A filha do meio quilo (1966), O salto do cavalo cobridor (1968), Pacamão (1969) e Os que bebem como os cães (1975).