A Prefeitura de Teresina iniciará negociações com fornecedores e prestadores de serviço para ajustar os pagamentos de acordo com sua capacidade financeira. Segundo o secretário municipal de Planejamento, Marco Antônio Ayres, cada contrato e obra serão analisados individualmente para viabilizar parcelamentos.

Marco Antônio Ayres (Foto: Reprodução)

As maiores despesas estão na área da saúde, com destaque para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que enfrenta um déficit mensal de R$ 20 milhões. Para efeito de comparação, o custo para manter o hospital funcionando por um mês equivale ao valor gasto na construção do prédio, que foi de R$ 24 milhões.

O prefeito Sílvio Mendes afirmou que, embora a expectativa inicial fosse equilibrar as finanças em seis meses, o prazo agora pode se estender para pelo menos um ano.

“Estamos trocando o pneu com o carro em movimento e não tem sido fácil. Há um débito expressivo com fornecedores, e estamos adotando medidas para reorganizar as contas”, disse o secretário.

Além das dificuldades financeiras, problemas de gestão também foram identificados nas áreas de saúde, transporte público e educação. No entanto, segundo Marco Antônio Ayres, todas as providências necessárias estão sendo tomadas para garantir a continuidade dos serviços públicos.

Matéria de Luciano Coelho e Lilian Oliveira