O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será o primeiro presidente em exercício a comparecer pessoalmente ao Super Bowl neste domingo (09). Sua visita à final da NFL, entre Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles, será marcada por seu histórico complicado com a liga, principalmente em relação à crítica que fez aos jogadores negros que se ajoelharam durante o hino nacional em protesto contra a injustiça racial.

Durante seu primeiro mandato, Trump foi vocal contra os protestos e as iniciativas da NFL relacionadas à justiça social.

A visita ocorre em um momento delicado, com Trump iniciando seu segundo mandato na Casa Branca com ordens executivas que reforçam a repressão à imigração e o fim de programas federais de diversidade, equidade e inclusão. Isso cria um contraste evidente com os esforços contínuos da NFL para promover a inclusão e a diversidade, apesar das tensões políticas.

A liga, que desde 2021 colocou a frase “Acabe com o Racismo” em uma das end zones, agora substituirá esse slogan por “Escolha o Amor” durante o Super Bowl, mantendo seu compromisso com essas iniciativas. O comissário da NFL, Roger Goodell, declarou que a liga não tem planos de reduzir seus programas de diversidade, o que pode gerar um cenário de atenção para as interações entre o presidente e a NFL durante o evento.

Trump assistirá ao jogo no Superdome em Nova Orleans, onde os olhos estarão voltados não apenas para o campo, mas também para suas reações, dada a polarização que sua presença no evento pode gerar.

A decisão de Trump de comparecer ao Super Bowl também coloca em destaque como o esporte, um passatempo clássico americano, continua a conectar pessoas de diferentes ideologias políticas, apesar das divisões provocadas por sua presidência.

Com informações do G1