A última campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado foi realizada em 2024
Em entrevista ao Jornal da Teresina 2ª edição, o secretário da Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (SADA), Fábio Abreu, anunciou que, após o reconhecimento do status livre de febre aftosa no estado, a vacinação contra a doença foi interrompida, conforme as normas do Ministério da Agricultura e da Organização Mundial de Saúde Animal.
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A última campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado foi realizada em 2024, alcançando uma cobertura de 97%, e foi considerada a última, já que o Piauí foi oficialmente reconhecido como livre da doença. Com isso, o estado tem ampliado as possibilidades de comercialização de carne bovina com todos os estados do Brasil, e até internacionalmente, com o selo de status livre de febre aftosa.
Em relação ao controle do rebanho, o Piauí segue com uma campanha de recadastramento, que já atingiu 79% de adesão. O objetivo é manter um controle rigoroso sobre os animais no estado, incluindo bovinos, caprinos e suínos.
Em sua fala, o secretário Fábio Abreu destacou a importância do recadastramento para o monitoramento contínuo da saúde do rebanho:
“Nós chegamos a 79% de recadastramento. Isso aí nós queremos chegar aos 100%, porque é para nós termos o controle de todos os animais que existem no nosso estado. Não só bovino, mas como caprino, suíno, bovinos, aves também. Então, é um recadastramento geral que nós vamos estar incentivando as pessoas a fazerem junto à ADAPI.”
O recadastramento é uma medida essencial para garantir que o Piauí mantenha seu status de livre de febre aftosa e continue a expandir seu mercado internacional.
Reconhecimento internacional
Em dezembro, o Piauí avançou no processo de reconhecimento internacional, sendo aprovado em uma nova supervisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A auditoria avaliou as melhorias no Plano de Ação de Defesa Sanitária, com o estado cumprindo 80% das exigências, comparado aos 40% de julho.
Em setembro de 2024, o Mapa enviou o pleito à OMSA, com votação marcada para maio de 2025, em Paris. O status permitirá a comercialização internacional do rebanho e atrairá investimentos e agroindústrias.