Mercados globais preveem inflação maior nos EUA e desaceleração econômica. No Brasil, investidores avaliam que taxa de 10% foi mais suave do que a de outros países
O dólar e os mercados financeiros globais vivem um dia de quedas fortes e generalizadas nesta quinta-feira (3).
O presidente dos EUA, Trump, faz anúncios sobre tarifas na Casa Branca (Foto: Reuters/Carlos Barria)
🇧🇷 No Brasil, às 13h30:
No mundo, os investidores reagem mal ao anúncio das tarifas recíprocas que os Estados Unidos vão cobrar sobre vários países.
Porém, as taxas para o Brasil, de 10%, foram menores do que as de muitos outros parceiros comerciais dos EUA. Além disso, as altas tarifas impostas por Donald Trump podem abrir portas para exportadores brasileiros, que podem ganhar espaço com outros parceiros, explicam especialistas.
O mercado estrangeiro recebeu o anúncio do governo Trump de forma negativa porque tarifas maiores sobre a grande maioria dos produtos que chegam aos EUA devem encarecer, além de produtos finais, uma série de insumos para a produção de bens e serviços no país.
Especialistas avaliam que esse encarecimento deve pressionar a inflação e diminuir o consumo, o que pode provocar uma desaceleração ou até recessão da atividade econômica da maior economia do mundo — o que ajuda a desvalorizar o dólar neste pregão.
💵 O índice DXY, indicador que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta com as principais moedas do mundo, operava em queda de quase 2% por volta das 13h30. Esta é a menor cotação desde setembro do ano passado.
📉 As bolsas de valores:
As baixas mais expressivas eram registradas pelos mercados alemão, francês e holandês. Outras bolsas de países do bloco também registravam quedas.