Os mercados globais viveram um dia muito negativo na véspera, mas o pregão desta sexta-feira (4) se encaminha para ser ainda pior
Os mercados financeiros globais vivem mais um dia de grande aversão aos riscos nesta sexta-feira (4), com as bolsas de valores registrando quedas ainda mais acentuadas do que as observadas na véspera.
Trump anuncia tarifas recíprocas (Foto: REUTERS/Carlos Barria)
O desempenho negativo ainda é consequência do anúncio do “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos importados da maioria dos países do mundo.
Além disso, o mercado também reage à resposta anunciada pela China nesta sexta. O país asiático, que recebeu uma tarifa de 34% a mais sobre todas as importações para os EUA, retaliou o país americano com taxas da mesma magnitude.
Investidores temem que a guerra tarifária provoque uma forte pressão sobre a inflação dos EUA e de outros países que retaliarem, além de uma percepção de que a atividade econômica da maior economia do mundo possa passar por um período de recessão.
No Brasil, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores, a B3, opera em forte queda, de cerca de 3%. Já o dólar vive um dia de alta e era vendido a R$ 5,78 por volta das 10h45.
Nos EUA, os mercados amanheceram mais uma vez com quedas expressivas, que rodam perto dos 3%.
Na Europa, os principais índices despencam. Por volta, das 10h45, o índice Euro Stoxx 50, que reúne ações de 50 das principais empresas da Europa, tinha queda de 3,98%.
Na Ásia, os mercados fecharam em baixa.
Veja o desempenho das principais bolsas dos EUA, por volta das 10h45:
Veja o desempenho das principais bolsas da União Europeia, por volta das 10h45:
Fonte: G1