O ex-presidente Fernando Collor de Mello passou a cumprir sua pena de oito anos e dez meses em uma cobertura de luxo, avaliada em R$ 9 milhões, localizada na orla da praia de Jatiúca, em Maceió (AL). O imóvel de 600 metros quadrados tem vista para o mar, cinco quartos, piscina e cinco vagas de garagem.

Fernando Collor — Foto: José Cruz/Agência Senado

Collor deixou o presídio na noite desta quinta-feira (1º), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder prisão domiciliar ao político de 75 anos. A decisão levou em conta a idade avançada do ex-presidente e laudos médicos que atestam diagnóstico de Parkinson desde 2019, além de outros problemas de saúde.

Embora agora esteja em casa, Collor está longe de ter liberdade total. Ele é obrigado a usar tornozeleira eletrônica, não pode receber visitas — exceto advogados, médicos e familiares previamente autorizados — e deve informar antecipadamente qualquer deslocamento por motivo de saúde, salvo em emergências.

A condenação de Collor foi proferida pelo próprio Supremo Tribunal Federal em maio de 2023, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso está relacionado a irregularidades na BR Distribuidora, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato.