15/07/2025

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Dia Mundial Sem Tabaco: especialista alerta para os riscos do cigarro eletrônico e reforça a importância do combate ao tabagismo

Os danos à saúde causados pelo tabagismo são diversos e afetam múltiplos sistemas do corpo humano

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Publicado por: Lilian Oliveira 28/05/2025, 16:12

Na semana em que se celebra o Dia Mundial Sem Tabaco, a pneumologista doutora  Jyselda Duarte foi a convidada do Jornal da Teresina – 2ª Edição, desta quarta-feira (28), para falar sobre os riscos do consumo de tabaco e a importância de políticas de prevenção e tratamento.

Foto: Reprodução

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, tem como objetivo chamar atenção para os malefícios do tabagismo e para a necessidade de ações eficazes de combate ao hábito, que continua sendo uma das principais causas evitáveis de morte no mundo.

Durante a entrevista, a médica destacou que, apesar dos avanços nas campanhas contra o tabaco e da redução no número de fumantes, o surgimento dos dispositivos eletrônicos para fumar tem dificultado o progresso.

“O cigarro eletrônico, o narguilé, o vape… todos fazem tanto mal quanto, ou até mais, que o cigarro tradicional. Essa ideia de que são alternativas mais seguras é uma falácia”, alertou a doutora Giselda.

Ela também reforçou que os danos à saúde causados pelo tabagismo são diversos e afetam múltiplos sistemas do corpo humano. Entre os principais problemas de saúde associados ao tabaco, estão:
•    Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC
•    Cânceres diversos, com destaque para o de pulmão (90% dos casos associados ao fumo)
•    Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
•    Complicações na gestação, como parto prematuro, morte fetal e baixo peso ao nascer
•    Doenças arteriais periféricas
•    Envelhecimento precoce

Segundo a pneumologista, o primeiro passo para parar de fumar é a decisão pessoal. A partir daí, é fundamental buscar apoio médico especializado, como pneumologistas ou cardiologistas, que podem orientar sobre o melhor tratamento, com ou sem uso de medicamentos.

“É possível parar de fumar, sim, com acompanhamento e o apoio certo. O mais importante é querer e procurar ajuda”, reforçou a médica.

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