Pedido foi feito após apreensão de celular em sala de detenção; PF aponta quebra de medidas cautelares
Atualizada ás 16h
O promotor de Justiça João Batista de Castro Filho, responsável pela ação envolvendo a vereadora Tatiana Medeiros (PSB), solicitou à Justiça a transferência dela e de seu companheiro, Alandilson Cardoso, para um presídio no regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
O pedido foi protocolado em 20 de maio, mas ainda não foi analisado pelo poder judiciário. A solicitação se baseia na apreensão de um telefone celular dentro da sala onde a vereadora estava detida no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
Tatiana Medeiros – Reprodução/Internet
A superintendente da Polícia Federal (PF), Melissa Maximino, afirmou que a vereadora violou as medidas cautelares impostas pela Justiça e, por isso, deveria ser punida com as sanções previstas em lei.
“No relatório apresentado pela Polícia Federal, fica claro o uso do telefone celular para chamadas para outros investigados e até para compras por meio do aplicativo bancário. Portanto, ela deveria ser transferida para o RDD”, destacou Maximino.
A Polícia Federal concluiu a análise do celular apreendido com a investigada. Segundo a corporação, as informações levantadas já foram protocoladas no processo eletrônico que trata do caso, conforme previsto na legislação.
Por decisão da Justiça, as provas também serão encaminhadas à Polícia Militar, para auxiliar na investigação conduzida pelo órgão.