Instituição enfrenta dificuldades financeiras, mas garante manutenção de serviços essenciais aos estudantes
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi reconhecida entre as 53 melhores universidades do Brasil, destacando-se em critérios como qualidade do ensino, produção científica, empregabilidade dos egressos e reconhecimento acadêmico. Apesar do prestígio, a instituição ainda enfrenta sérias dificuldades financeiras em decorrência de cortes orçamentários, que exigem medidas rigorosas de ajuste para equilibrar as finanças com a estrutura operacional.
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A reitora Nadir Nogueira informou que, após reuniões em Brasília com ministros e representantes da bancada federal, foi conquistada a recomposição de R$ 400 milhões a serem distribuídos entre as universidades federais. Contudo, o valor representa apenas uma fração do déficit, uma vez que os cortes ultrapassaram R$ 1,7 bilhão.
Diante desse cenário, a administração da UFPI precisará rever gastos com energia elétrica, contratos terceirizados e outros setores. Apesar das dificuldades, a reitora assegurou que os serviços essenciais à comunidade acadêmica serão preservados.
“Faremos todo o possível para manter a assistência estudantil, incluindo o funcionamento dos restaurantes universitários, a residência estudantil e as bolsas de extensão. Nosso compromisso é com uma gestão transparente e eficiente”, afirmou Nadir Nogueira, enfatizando que não haverá alterações no funcionamento do restaurante universitário nem no acesso à internet nos campi.