A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta uma crise orçamentária que já compromete diretamente o transporte de autoridades do alto escalão da República. Segundo apuração da jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha de S.Paulo nesta terça-feira (25), apenas três dos dez jatos destinados a esse serviço seguem operando normalmente. Os outros sete estão parados, sem previsão de retorno à ativa.

Imagem: Agência Brasil

Com isso, ministros que não estão no topo da lista de prioridades — como os da Justiça, Fazenda, Casa Civil e Defesa, além dos presidentes da Câmara, Senado e STF — vêm enfrentando dificuldades para reservar aeronaves da FAB, gerando incômodo nos bastidores do poder em Brasília.

A própria Força Aérea confirmou à reportagem que as restrições orçamentárias vêm afetando o abastecimento, a manutenção da frota e até mesmo a compra de óleo e peças de reposição. “Esse cenário compromete a plena disponibilidade dos meios, trazendo dificuldades ao cumprimento da missão”, informou a FAB em nota.

Nos bastidores, cresce a pressão por soluções que garantam o mínimo funcionamento da frota, especialmente diante da intensa agenda política nacional e internacional.