O governador Rafael Fonteles busca autorização para contrair empréstimos com o BIRD e Banco do Brasil, somando aproximadamente R$ 5,2 bilhões
O governador do Piauí, Rafael Fonteles, encaminhou à Assembleia Legislativa (Alepi) no dia 16 de abril mais duas mensagens solicitando autorização para contrair empréstimos, que, somados, totalizam cerca de R$ 5,2 bilhões. Este pedido vem após o envio de outra proposta no valor de R$ 5,8 bilhões.
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O primeiro empréstimo, de aproximadamente R$ 2,2 bilhões, será contratado com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), e o valor será utilizado para reestruturação de dívidas existentes e no âmbito do Projeto Piauí Sustentável e Desenvolvido (Piauí Futuro). O governo pediu um prazo de cinco anos para pagar, com carência de dois anos, e uma taxa de juros de 1,64% sobre a SOFR, uma referência de juros usada para empréstimos em dólares.
O segundo pedido refere-se a um empréstimo de R$ 2,98 bilhões com o Banco do Brasil, cujo objetivo é impulsionar ações estruturantes voltadas ao desenvolvimento econômico e social do estado. A ideia é investir em infraestrutura pública e melhorar a qualidade de vida da população, com foco na redução das desigualdades.
Esses empréstimos chegaram à Alepi em 24 de abril e devem ser votados ainda no primeiro semestre deste ano.
Ampliação do metrô e outros empréstimos
Além desses novos pedidos, o governador também assinou em janeiro um contrato de R$ 97 milhões com a Caixa Econômica Federal para a aquisição de novas composições para o metrô de Teresina. Essa operação visa melhorar a capacidade de transporte na capital.
Metrô de Teresina (Foto: Divulgação/Governo do Estado)
Fonteles já havia solicitado outros empréstimos anteriormente. Em dezembro de 2024, assinou um contrato de R$ 730 milhões com o Banco do Brasil e pediu à Alepi a autorização para um empréstimo de R$ 250 milhões com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), voltado para o Projeto Piauí Verde e Sustentável, que visa o desenvolvimento sustentável do turismo e a infraestrutura das Unidades de Conservação. Em novembro de 2024, o governo também assinou uma operação de R$ 2,5 bilhões com o Banco do Brasil, destinada a melhorias em diversas áreas, incluindo saúde, segurança e infraestrutura.