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Polícia

PF deflagra operação para coibir crimes previdenciários em Teresina

Agentes cumpriram mandados na residencia e no escritório de um advogado que atuava nas fraudes ao INSS

Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 02/12/2020, 13:34

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (2), em Teresina, a operação Falso Vínculo e cumpriu dois mandados de busca e apreensão em um escritório de advocacia e em uma residência com o objetivo de reprimir crimes previdenciários. A ação contou com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

As investigações foram iniciadas ainda no ano de 2015, a partir de levantamentos de informações recebidas sobre atuação de um agenciador. A partir disso, os policiais conseguiram constatar um esquema criminoso no qual eram obtidos, mediante fraudes e simulações, laudos médicos e psiquiátricos que, em um primeiro momento, serviam para obtenção do benefício previdenciário de Auxílio Doença e, posteriormente, conversão em Aposentadoria por Invalidez.

Agentes da PF atuaram na operação Falso Vínculo para coibir fraudes (Foto: divulgação)

Os titulares desses benefícios, inclusive, o próprio agenciador, eram atendidos em hospitais psiquiátricos de Teresina, conseguindo declarações de internação ou de atendimento. Esses documentos eram posteriormente apresentados junto à Perícia Médica do INSS, objetivando a obtenção fraudulenta dos benefícios.

A Polícia Federal esteve na residência e local de trabalho do agenciador e estelionatário alvo da investigação. A ação desta manhã contou com a participação oito policiais federais.

Ainda conforme a PF, até o momento foi identificado, com a concessão de nove benefícios indevidos, o prejuízo de aproximadamente R$ 1,4 milhão, dentre os quais, R$ 286 mil em quatro benefícios de Auxílio Doença para o próprio investigado.

PF averigua documentação em escritório de advocacia para apurar as denúncias de fraude (Foto: divulgação)

Ele será indiciado pelos crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a nove anos e oito meses de prisão.

O nome da operação vem do fato do investigado, para obtenção dos benefícios, criar falsos vínculos de trabalho para adquirir a condição de segurado junto ao INSS.

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