Operação Benni investiga grupo criminoso que usava identidades falsas para golpes bancários, incluindo fraude em nome de pessoa falecida
A Polícia Federal deflagrou a Operação Benni para desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias. Uma mulher foi presa preventivamente na manhã desta terça-feira (1º) em Teresina, suspeita de comandar um esquema de produção de documentos falsos, chegando a cometer fraudes até no nome da própria mãe, já falecida. Além da prisão, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão.
Divulgação/PF
As investigações da PF, iniciadas em 2024, apontaram a existência de uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas e centros operacionais voltados à falsificação de documentos. O grupo utilizava essas falsificações para obter empréstimos fraudulentos junto a instituições financeiras, especialmente a Caixa Econômica Federal.
De acordo com a Polícia Federal, o esquema gerou prejuízos milionários, ainda em fase de levantamento. Diante das provas reunidas, a Justiça determinou, além das prisões e buscas, o sequestro de bens e valores dos investigados. Eles poderão responder por crimes como estelionato, falsidade documental, associação criminosa e apropriação indevida de valores públicos.