07/11/2025

Polícia

Corpo de músico morto durante perseguição policial é exumado

O músico morreu após um acidente de trânsito durante uma perseguição policial na Zona Leste de Teresina

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Publicado por: Caio Rabelo 17/10/2025, 09:38

O corpo de Carlos Henrique de Araújo Rocha foi exumado nesta sexta-feira (17) para uma nova perícia do Instituto Médico Legal (IML). A família acompanhou o procedimento no Cemitério São Judas Tadeu. A medida foi determinada pela Justiça após uma solicitação da Corregedoria da Polícia Militar.

O músico morreu após um acidente de trânsito durante uma perseguição policial na Zona Leste de Teresina, no dia 30 de maio de 2024. A família da vítima acredita que ele tenha sido morto por tiros de arma de fogo.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma viatura da Polícia Militar perseguia um carro suspeito, conduzido pelo casal Josep Machado e Bárbara Beatriz, na região do bairro São Joaquim, Zona Norte de Teresina. A perseguição seguiu até o cruzamento das avenidas Dom Severino e Kennedy, onde ocorreu o acidente.

Imagens de câmeras de segurança mostram o carro dos suspeitos batendo no veículo de aplicativo onde estava o músico. O inquérito que investigava a morte de Carlos Henrique foi concluído em agosto de 2024, e o casal Josep Machado e Bárbara Beatriz foi indiciado pelo acidente. A investigação concluiu que a vítima morreu após ser arremessada a uma velocidade superior a 70 km/h. O carro em que os indiciados estavam vinha a 93 km/h, descartando a hipótese de que o músico tenha sido atingido por disparos de arma de fogo.

A família da vítima contesta a apuração, afirmando que Carlos Henrique foi atingido por um tiro na cabeça.

O suspeito que estava no carro perseguido pela polícia ainda fugiu do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde estava internado devido aos ferimentos. Ele foi recapturado dois dias depois, em Tianguá, no Ceará, onde segue preso.

Josep Machado da Ponte Netto Junior vai a júri popular por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina aceitou o pedido do Ministério Público. Bárbara Beatriz da Silva dos Santos, dona da SUV e passageira no momento do acidente, foi absolvida por falta de provas.

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