O presidente Jair Bolsonaro viajou no último domingo (19) para Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde participa da abertura da sessão de debates da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O avião com a comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 9h30 e a chegou ao país norte-americano às 16h30.

Nesta segunda-feira (20), Bolsonaro tem encontro confirmado com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e, à noite, participa de uma recepção oferecida pela representação permanente do Brasil junto às Nações Unidas.

Em discurso na ONU, Bolsonaro deve abordar temas como Covid-19 e meio ambiente (Foto: William Volcov/Folhapress)

Na terça-feira (21), começam os pronunciamentos dos chefes de Estado e de governo na Assembleia Geral, quando estão previstas mais de 100 intervenções. O evento começou no último dia 14 e, desde então, estão acontecendo reuniões, conferências e encontros paralelos.

O tema desde ano é “Construindo resiliência por meio da esperança – para se recuperar da Covid-19, reconstruir de forma sustentável, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.

Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura da sessão de debates, seguido do presidente dos Estados Unidos. No ano passado, devido à pandemia de Covid-19, o evento foi virtual. Neste ano, o modelo adotado é o híbrido, com declarações presenciais e outras por vídeo.

Em seu discurso, Bolsonaro deve tratar do combate à pandemia e de questões ambientais. A previsão é que o presidente embarque de volta ao Brasil na própria terça-feira.

Manifestantes na porta de hotel

Um grupo de manifestantes se concentrou na frente do Hotel Intercontinental Barclay, em Nova Iorque, onde aguardavam o presidente com faixas que traziam mensagens de protesto contra o governo federal, além de chamarem o chefe do Executivo nacional de “criminoso” e “genocida” em inglês e português.

A expectativa era de que Bolsonaro entrasse pela porta da frente, mesmo com a presença de opositores, como fez quando veio ao país em 2019, também para participar da Assembleia Geral da ONU. No entanto, a imprensa foi informada por volta das 18h de que a comitiva presidencial havia entrado por uma porta traseira do local, cumprindo determinação do Serviço Secreto norte-americano.

Fonte: Agência Brasil