22/01/2025

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Sejus tem meta de ampliar em mais de 6 mil as vagas no sistema prisional em 2025

Para alcançar a meta estão sendo construídas quatro novas unidades

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Publicado por: Lays Viana 12/12/2024, 09:53

O deputado estadual coronel Carlos Augusto (MDB), que atualmente administra a Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), é um dos parlamentares que retornou à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para participar da votação do Orçamento de 2025 e destinar emendas.

Licenciado temporariamente da Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus), ele comentou, nessa quarta-feira (11), sobre as metas da pasta para o próximo ano, a qual ele retomará o comando após cumprir a missão no legislativo.

O coronel Carlos Augusto (Foto: Lays Viana / Teresina FM)

De acordo com o secretário, um dos maiores desafios de sua gestão é a superlotação dos presídios, cuja demanda de vagas é quase o dobro do disponível.

Para amenizar o problema, quatro unidades estão sendo construídas no estado, o que favorecerá a ampliação de lugares para os encarcerados. Está prevista para a próxima terça-feira (17) a inauguração de uma delas em Buriti dos Lopes, disponibilizando 310 lugares.

“Nós estamos recebendo pessoas presas diariamente e esse ajuste do número de vagas e número de internos é um desafio do Brasil inteiro. Temos todas as nossas unidades superlotadas, algumas abarrotadas. O que nós temos feito no estado do Piauí é aumentar em mil o número de vagas em um ano, o que não é fácil reformar e aumentar vagas com as pessoas dentro […], mas recebemos 2 mil internos. Nós tínhamos 5 mil presos para 2 mil vagas. Hoje, nós temos 4 mil vagas e 7.228 internos”, relatou.

O secretário destacou ainda os esforços da Sejus para contribuir com a ressocialização dos indivíduos que cumprem pena, proporcionando a profissionalização, atualmente, de 2 mil presos.

“Nós temos aproximadamente 2 mil pessoas privadas de liberdade trabalhando nas fábricas de blocos, panificação, nas hortas, marcenarias, nas ferralherias. Então, nós estamos abrindo vários campos de trabalho dentro das unidades. Isso possibilita, além da humanização, a profissionalização da pessoa, já que a maioria das pessoas internas não tem profissão, iniciaram no crime muito cedo. Então, nós estamos fazendo lá da alfabetização ao pré-Enem, estamos com várias linhas de trabalho dentro das unidades”, pontuou.

 

 

 

 

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