“Aqui [na Câmara de Teresina] tem um compromisso com a nossa cidade”, afirmou o vereador
O presidente da Câmara de Teresina, Enzo Samuel (PDT), negou que colegas de parlamento estejam se rebelando contra o prefeito Silvio Mendes (União Brasil). A especulação veio à tona após a orquestração que culminou na derrubada de um veto do gestor a um trecho de um projeto de lei já sancionado.
O presidente da Câmara de Teresina, Enzo Samuel (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)
O movimento contou com a participação de 20 vereadores. “Aqui [na Câmara de Teresina] tem um compromisso com a nossa cidade, eu acho que aqui tem autonomia, independência. Essa votação foi mais uma questão mesmo de parlamento, eu não vejo como nenhuma forma de recado para a prefeitura, até mesmo porque são poucos dias pra gente poder fazer uma avaliação [da gestão]”, defendeu Enzo.
A polêmica teve como pano de fundo a lei que proíbe a reprodução de músicas, vídeos e coreografias que façam apologia ao sexo, uso de drogas e racismo em escolas da capital. Silvio Mendes anulou a parte que obrigava os diretores das unidades educacionais a fiscalizarem a execução da lei. Como houve a derrubada do veto, o trecho voltou a valer.
O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (Foto: Teresina FM)
De acordo com parlamentares ouvidos pela Teresina FM, a movimentação serviu como “recado” devido à resistência de Mendes em ceder espaços na gestão a parlamentares que ainda não foram comtemplados e mais espaços a alguns dos que já está sendo beneficiados.
Matéria relacionada:
Vereadores do Progressistas estariam articulando saída da base do prefeito Silvio Mendes