“A gente precisa estabelecer o código da convivência e do respeito às bases”, afirmou o petista
O deputado estadual Francisco Limma (PT) revelou o que fez o deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade) disparar, de forma dura, contra o também colega de Alepi (Assembleia Legislativa do Piauí) Georgiano Neto (MDB) recentemente. Palavras ditas, em entrevista à imprensa local, pelo petista deixaram evidente que a ira foi provocada por uma postura de Georgiano já criticada por vários aliados: a invasão de bases eleitorais.
“Eu, pessoalmente, tive mais de uma conversa com alguns que agem desse jeito, inclusive o deputado Georgiano. A gente precisa estabelecer o código da convivência e do respeito às bases. Semana passada foi levantada a possibilidade de, inclusive, abrir um processo de cassação por ausência [às sessões da Alepi]. Então, isso [invadir bases] já é uma reação desse modus operandi que, de fato, não respeita os outros parlamentares”, declarou Limma.
O deputado estadual Francisco Limma, do PT (Foto: Reprodução/Alepi)
O deputado fez referência justamente ao episódio em que Evaldo Gomes atacou Georgiano Neto; foi na sessão plenária do último dia 02.
Gomes não fez referência, durante a manifestação, ao tema “invasão de bases eleitorais”. O foco foi a quantidade de ausências do colega de parlamento às sessões ordinárias. Diga-se de passagem, Georgiano não se fez presente nas atividades realizadas no dia 02.
Evaldo Gomes, à esquerda, e Georgiano Neto (Foto: Montagem/Teresina FM)
“É muito claro, quem não comparece a esta Casa é o deputado Georgiano Neto (MDB), o deputado Georgiano Neto não comparece a esta Casa. Ele tem todo o direito de fazer política, como eu tenho, todos os deputados têm, é algo normal na vida pública, mas ele tem que cumprir o dever de casa dele […]. Se for seguir o regimento, ele já teria perdido o mandato”, disparou Evaldo.
Francisco Limma é um dos que já disse ter sido alvo da “fome de votos” de Georgiano Neto. Limma reclamou publicamente do colega de Palácio de Karnak e a polêmica (protagonizada em 2024) foi tão grande que Georgiano se reuniu com o aliado petista para selar as pazes.
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