21/05/2025

Política

Pedro Alcântara diz ter sofrido prejuízo de R$ 2 mil com as fraudes no INSS

Eles tiram 40, 30 [reais] e, se você autorizar… É uma quadrilha”, criticou o parlamentar

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Publicado por: Wanderson Camêlo 05/05/2025, 08:56

O vereador Pedro Alcântara (Progressistas/Teresina) diz ter sido um dos afetados pela quadrilha responsável pela fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O parlamentar garante ter sofrido um desfalque de R$ 2 mil.

“45 anos contribuindo com o INSS. Quando estourou a bomba, eu nunca tive o cuidado de pegar um contracheque meu. Dois mil reais que ‘comeram’ meu. Isso foi no decorrer do período [45 anos]. Eu imagino que de 2018, 2019 pra cá foi retirado. E aí você não percebe, não. Eles tiram 40, 30 [reais] e, se você autorizar… É uma quadrilha”, criticou Pedro em entrevista à Teresina FM.

O vereador Pedro Alcântara (Foto: Teresina FM)

O vereador destacou, ainda, que só percebeu o desconto porque foi avisado pelo contador particular.

O Governo Federal promete devolver de forma automática os valores retirados indevidamente dos contribuintes. Caso isso não aconteça, Pedro Alcântara promete ingressar na Justiça.

Operação

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União deflagraram, no último dia 23, a Operação Sem Desconto, com o objetivo de combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, um dos alvo de buscas, acabou sendo exonerado do cargo. Alessandro é servidor de carreira do INSS desde 2000 e filiado do PSB, indicado ao cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que também caiu. O mandatário perdeu o posto no último dia 02.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumpriram hoje 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

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