O documento traz outras irregularidades graves identificadas no parlamento estadual
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) identificou a existência de 10 servidores falecidos na estrutura organizacional da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). A constatação é consequência de uma auditoria realizada pela Divisão de Fiscalização de Pessoal e Folha de Pagamento (DFPESSOAL 2) do órgão de controle.
A sede do Tribunal de Contas do Piauí (Foto: Teresina FM)
A Corte divulgou o relatório nesta quinta-feira, 08. O documento traz outras irregularidades graves identificadas no parlamento estadual:
O pente fino comprovou também que a casa legislativa repassa a parlamentares valor superior ao teto remuneratório e não possui mecanismo de acompanhamento da produtividade dos servidores lotados no órgão.
“O TCE Piauí destaca que, no decorrer do trabalho, a equipe de auditoria registrou limitações na condução dos trabalhos em razão da não disponibilização de informações e documentos requeridos, circunstâncias essas que serão avaliadas no processo de contas da entidade referentes ao ano de 2023”, frisa o relatório.
Prédio da Assembleia Legislativa do Piauí (Foto: Teresina FM)
A auditoria é referente ao período de 01/01/2021 a 31/12/2023, ou seja, abarca duas gestões, a do emedebista Themístocles Filho, hoje vice-governador do Piauí, e a do deputado estadual Franzé Silva (PT). O petista assumiu a presidência da Alepi em 2022 e entregou o cargo para Severo Eulálio (MDB) este ano.
Diante dos fatos, o TCE-PI emitiu uma série de determinações, dentre elas:
A Teresina FM entrou em contato com a assessoria de comunicação do parlamento piauiense, que se manifestou por meio de nota; confira:
“Assembleia Legislativa do Piauí informa que já tomou conhecimento das recomendações da Corte de Contas relacionadas ao período 2021 /2023 e está adotando todas as providências para o seu cumprimento”.