A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisou a matéria nesta terça-feira, 10
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) começou a abrir caminho para que o governador Rafael Fonteles (PT) institua mais duas secretarias no Estado. A Casa aprovou a constitucionalidade do projeto nesta terça-feira, 10.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Henrique Pires (MDB), apresentou parecer favorável e Gessivaldo (Republicanos), Evaldo Gomes (Solidariedade), Aldo Gil (Progressistas) e Hélio Rodrigues (PT) seguiram o voto do relator.
A entrada do prédio da Assembleia Legislativa do Piauí (Foto: Teresina FM)
A proposta apresentada pelo chefe do Executivo estadual visa à criação da Secretaria do Trabalho e Emprego e a transformação da Coordenadoria de Comunicação em secretaria. A matéria propõe também a alteração do nome da Secretaria de Assistência Social para Secretaria do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
O texto segue agora para a análise da Comissão de Administração Pública e Política Social.
Rafael Fonteles passará a contar com 27 secretarias após a formalização das novas pastas. O petista iniciou a gestão com 24 secretarias e criou mais uma, a de Inteligência Artificial, em 2024.
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)
A nova reforma administrativa foi motivada por um interesse próprio do governador e um do PT.
Rafael Fonteles tirou Marcelo Nolleto da Secretaria de Governo e o colocou na Coordenadoria de Comunicação este ano.
Segundo informações apuradas Teresina FM junto a fontes de dentro do Palácio de Karnak, Fonteles preferiu Nolleto por ser um de seus homens de confiança e preferiu realocar o ex-secretário de Governo na Comunicação por se tratar de uma pasta estratégica tendo em vista 2026, quando o chefe do Executivo estadual tentará a reeleição. Nesse sentido o mandatário teria prometido robustecer, em termos financeiros, a futura secretaria para tentar atingir o objetivo.
A Teresina FM apurou também que a proposta de instituição da Secretaria do Trabalho se deu por pressão do Partido dos Trabalhadores com o objetivo de acomodar o ex-deputado estadual Zé Santana, que geria a extinta Agespisa. O petista pretende aproveitar a estrutura do Palácio de Karnak para se eleger deputado federal no próximo ano. Diga-se de passagem, Rafael Fonteles já confirmou que o correligionário é quem vai comandar a nova pasta.