O texto passou pelo crivo da Comissão de Administração Pública e agora segue para votações em plenário
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) está prestes a aprovar, de forma definitiva, o projeto que visa à criação de mais duas secretarias no Estado. O texto passou pelo crivo da Comissão de Administração Pública e Política Social (CAPPS) e agora segue para as duas votações em plenário.
Os integrantes da CAAPS debateram a matéria nesta quarta-feira, 11. A constitucionalidade da proposta foi aprovada na terça-feira, 10.
A entrada do prédio da Assembleia Legislativa do Piauí (Foto: Teresina FM)
O projeto de lei, do Governo, cria a Secretaria do Trabalho e Emprego, a partir do desmembramento da Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), e transforma a Coordenadoria de Comunicação em secretaria.
Rafael Fonteles passará a contar com 27 secretarias após a formalização das novas pastas. O petista iniciou a gestão com 24 secretarias e criou mais uma, a de Inteligência Artificial, em 2024.
A nova reforma administrativa foi motivada por um interesse próprio do governador e um do PT.
Rafael Fonteles tirou Marcelo Nolleto da Secretaria de Governo e o colocou na Coordenadoria de Comunicação este ano.
Segundo informação informações apuradas Teresina FM junto a fontes de dentro do Palácio de Karnak, Fonteles preferiu Nolleto por ser um de seus homens de confiança e preferiu realocar o ex-secretário de Governo na Comunicação por se tratar de uma pasta estratégica tendo em vista 2026, quando o chefe do Executivo estadual tentará a reeleição. Nesse sentido o mandatário teria prometido robustecer, em termos financeiros, a futura secretaria para tentar atingir o objetivo.
A Teresina FM apurou também que a proposta de instituição da Secretaria do Trabalho se deu por pressão do Partido dos Trabalhadores com o objetivo de acomodar o ex-deputado estadual Zé Santana, que geria a extinta Agespisa. O petista pretende aproveitar a estrutura do Palácio de Karnak para se eleger deputado federal no próximo ano. Diga-se de passagem, Rafael Fonteles já confirmou que o correligionário é quem vai comandar a nova pasta.