Atual administração confirma rombo bilionário nas contas da prefeitura e prepara plano de contenção de gastos
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Charles Silveira, afirmou nesta quarta-feira (14) que a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD) deixou um rombo de R$ 110 milhões na área da saúde municipal. A declaração foi dada após uma reunião com o prefeito Sílvio Mendes (União Brasil), na sede da prefeitura.
FMS (Foto: Ascom FMS)
“A informação que foi repassada já pelo prefeito é de uma dívida de R$ 110 milhões. Nós estamos, neste instante, honrando os nossos compromissos de 2025 e acreditamos que, com a efetivação desta auditoria, haveremos de restabelecer, redividas por meio de renegociações, a forma de pagamento dessa dívida passada”, destacou Charles.
Apesar do cenário financeiro crítico, o presidente da FMS garantiu que o atendimento à população será mantido. Ele também ressaltou a necessidade de novos investimentos para a manutenção de hospitais, UPAs e Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Estamos atravessando um período de dificuldades, mas todos os secretários estão empenhados em melhorar nosso padrão e reduzir os custos, sempre com a preocupação do prefeito Sílvio Mendes de que essa redução de despesas não afete os nossos servidores”, pontuou.
A dívida da saúde é apenas uma parte de um problema maior: segundo o atual prefeito, o rombo total deixado pela gestão anterior chega a R$ 3 bilhões, valor que representa praticamente metade do orçamento anual de Teresina.
Diante da situação, a prefeitura já criou uma comissão especial para montar um plano de contenção de gastos e buscar o reequilíbrio fiscal da administração municipal.