Material contém orientações assistenciais, epidemiológicas e laboratoriais para a gestão dos casos de monkeypox
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) divulgou nesta quinta-feira (18) um Plano de Contingência para a monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos.
O documento de 30 páginas elaborado pelo Centro de Informações em Vigilância em Saúde (Cievs) reúne informações estratégicas para contenção e controle da doença que, até o último dia 6 de agosto, já infectou duas pessoas no Piauí.
Além das infecções, o estado já registrou 39 casos em 16 municípios, dentre os quais 27 são suspeitos e outros dez já foram descartados.
O material contém orientações assistenciais, epidemiológicas e laboratoriais para a gestão dos casos de monkeypox, além de orientar as ações a serem definidas pelas gestões estadual e municipais.
O Plano apresenta ainda as definições de caso suspeito, provável, confirmado e descartado, além do modo de transmissão e os grupos vulneráveis, e traz orientações a respeito do isolamento de casos suspeitos, identificação de sintomas, realização de campanhas de conscientização e testagem.
Sobre a vacina contra a doença, o Plano orienta a investir e acompanhar os recursos financiados pelo Ministério da Saúde para a aquisição da vacina, além de elaborar e divulgar uma Estratégia Nacional de Vacinação Contra o Vírus, com base no cenário epidemiológico e disponibilidade de imunobiológicos.
O secretário de Saúde, Neris Júnior, destaca a importância do compartilhamento das informações sobre a doença. “É importante que as pessoas estejam informadas de como se dá o contato, como é a maior probabilidade de contágio, o que fazer se estiver infectado. Tudo isso tem que ficar muito claro. Lembrando que qualquer um pode pegar essa doença”, afirma o gestor.
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus Monkeypoxvirus (MPXV) por meio de animais (zoonoses). A infecção de humanos pode ocorrer através do contato com um animal ou pessoa infectada, ou ainda com material corporal humano contendo o vírus. Essa zoonose é conhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1970.