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Economia

Júlio César cobra do ministro da Economia redução dos lucros bancários

Por Wanderson Camêlo O deputado federal Júlio César (PSD), coordenador da bancada do Nordeste, esteve reunido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, oportunidade em […]

Publicado por: Luciano Coelho 17/06/2020, 14:37

Por Wanderson Camêlo

O deputado federal Júlio César (PSD), coordenador da bancada do Nordeste, esteve reunido com o ministro da Economia, Paulo Guedes, oportunidade em que cobrou a redução do lucro de bancos nacionais. O parlamentar justificou que o rendimento dos cinco maiores estabelecimentos bancários do país, sendo dois deles oficiais, foi de R$ 100 bilhões em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

O deputado federal Júlio César (Foto: Agência Câmara)

A reunião aconteceu Na última sexta-feira, por meio de videoconferência. Na ocasião, Júlio César solicitou também que o ministro tome providências no sentido de cobrar justificativa com relação ao alto lucro de uma parcela restrita de bancos. “Esse sistema financeiro do Brasil tem um dos maiores spreads do mundo. E estão apenas em cinco bancos. Isso não se justifica”, reclamou o deputado.

O parlamentar frisou ainda que os bancos pagam as tarifas, serviços, além da folha de pessoal, com cerca de 400 mil empregados e mais os encargos trabalhistas, dividem parte do lucro com os funcionários, e ainda dá um lucro de 40 a 50 bilhões de reais. “E isso sem emprestar um centavo a ninguém. O lucro do ano passado foi de R$ 100 bilhões. Como se controla esse excesso de spread para aumentar os juros no Brasil?”, questionou.

Os cinco maiores estabelecimentos bancários do país são: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander.

O spread bancário é a diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que eles cobram ao conceder um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica. Numa explicação simples seria como se um cliente depositasse um dinheiro na poupança e o banco lhe pagasse juros de 6% ao ano. O estabelecimento pega esse dinheiro e empresta para terceiros a juros de 25% ao ano.

O spread seria a diferença de 19% entre o valor que o banco paga para ter um valor depositado e o montante que vai receber por emprestar esse dinheiro.

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