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Economia

Empresa de ônibus Cidade Verde tem 4 ônibus apreendidos por atraso no pagamento

Cidade Verde já tinha pago mais de 80% do financiamento dos ônibus que foram sequestrados

Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 27/01/2021, 14:55

Por determinação da Justiça foi realizado na tarde de terça-feira (26) a execução de um mandado de busca e apreensão de quatro ônibus na empresa de Transporte Coletivo Cidade Verde. A empresa Cidade Verde faz parte do Consórcio Urbanus e atua na zona Leste da capital.
Esses ônibus são financiados pelo Banco Mercedes e, em razão da crise econômica causada pela pandemia por Covid-19, e as diversas greves promovidas nos últimos meses pelos trabalhadores do sistema de transporte coletivo, a empresa não teve condições de pagar as últimas quatro parcelas que estão em atraso. Isso culminou no pedido de execução por parte do Banco.

Os oficiais de Justiça e os policiais militares chegaram na garagem para apreender os ônibus

Segundo a direção da empresa, já foram pagos cerca de 80% do financiamento desses veículos que foram apreendidos. A empresa colaborou com a ação dos oficiais de Justiça, que estavam acompanhados por Policiais Militares para dar cumprimento ao mandado.
O gerente da empresa, Francisco Bezerra, lamentou a situação. “Em meio ao caos, não se tem a menor consideração por quem gera emprego. A Cidade Verde é um cliente que há 30 anos compra e paga seus ônibus. E pela primeira vez tem que passar por esse constrangimento de ter policiais e oficiais de justiça adentrando na empresa, a fim de cumprir um mandado de busca e apreensão. Sendo que essa situação ocorreu, não por incompetência administrativa ou por calote. Todos somos vítimas do mesmo problema causado pela pandemia”.
Francisco Bezerra acrescentou que, nesta situação, quem mais sofre é a população que agora terá quatro ônibus com ar-condicionado e seminovos a menos. A empresa irá buscar os meios legais para regularizar a situação.

Os quatro ônibus foram financiados pelo Banco Mercedes.

Os empresários do setor ainda se lamentam que têm que renovar a frota a cada seis anos, de acordo com o contrato do sistema de transporte coletivo de Teresina. O problema é que atualmente as empresas transportam 25% do número de passageiros e o faturamento caiu, não sendo mais o suficiente para arcar com as despesas para operacionalizar o sistema.

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