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Último dia de Lollapalooza tem tributo a Taylor Hawkins, gritos por Lula e críticas a Bolsonaro

Artistas descumprem determinação do TSE, que proibira manifestações eleitorais, e promovem protestos contra governo federal

Publicado por: FM No Tempo 28/03/2022, 09:57

O terceiro dia de Lollapalooza começou antes mesmo da abertura dos shows, nas páginas judiciais: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu como propaganda eleitoral a apresentação de Pabllo Vittar e de Marina, no primeiro dia, e proibiu novos “atos eleitorais” no último dia de festival.

Na ocasião, Marina se manifestou contra Bolsonaro e Pabllo ergueu uma bandeira do ex-presidente Lula (PT). A decisão foi repudiada por famosos e o influenciador digital Felipe Neto até se ofereceu para ajudar aqueles artistas que fossem multados por se manifestar hoje.

Fã levou bandeira de Lula que causou polêmica com Pabllo Vittar no primeiro dia de Lolla (Foto: Mariana Pekin/UOL)

Além da decisão judicial, o Lolla também foi afetado antes do início devido ao risco de chuvas fortes em Interlagos, o que atrasou o início dos primeiros shows do dia.

E quando o festival começou de fato, ficou claro que os artistas não levariam ao pé da letra a decisão do TSE. Fresno abriu os trabalhos, exibindo um “Fora Bolsonaro” no telão e ainda recebeu no palco o cantor Lulu Santos, que se manifestou contra a censura.

Na sequência, Marina Sena também usou o palco para falar sobre política. Mais comedida, a artista não citou Bolsonaro diretamente, mas pediu que todos tivessem atenção ao título de eleitor, pois só assim poderiam mudar algo.

Quando a plateia entoou cantos contra Bolsonaro, Marina sorriu e completou: “Não é possível que com tanta gente gritando isso a gente não consiga”. O público até brincou o protesto mais “leve” da cantora.

Já o rapper Djonga, ao subir ao palco do Lolla, não apenas falou contra Bolsonaro, como citou indiretamente a decisão do TSE. Ele declarou que “já que não podia falar”, iria falar, pois “gosta de desobedecer”. Djonga fez ainda um manifesto contra racismo no final de sua apresentação.

Fresno projeta mensagem e diz “Fora Bolsonaro” ao abrir último dia do evento (Foto: Léo Lopes/CNN)

Nos momentos finais da noite, o tom político voltou a ser predominante. Gloria Groove protestou contra a censura e Bolsonaro e ainda usou uma roupa com o número 13, referente ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

O tributo a Taylor Hawkins apresentado por Emicida foi marcado pela participação de Marcelo D2, que também ignorou a decisão do TSE e não só protestou contra Bolsonaro, como fez gritos a Lula no palco.

Ao final do tributo, a banda Ego Kill Talent tocou covers de músicas famosas do Foo Fighters. A banda abriu a turnê do Foo Fighters em 2018. No festival, Perry Farrell, criador do Lolla, deixou uma mensagem sobre Taylor Hawkins.

Durante os dois primeiros dias de festival, mais de 100.000 pessoas estiveram presentes no festival. Na sexta-feira (25), foram 100 mil pessoas e no sábado, 103 mil pessoas.

Fonte: UOL

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