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Esporte

Flamengo divulga superávit de R$ 4 milhões em primeiro trimestre de 2021

Em balancete divulgado, clube angaria R$ 52 milhões em vendas de jogadores. Documento reforça necessidade de mais vendas e avisa que investimento em contratações será limitado

Publicado por: Lilian Oliveira 05/05/2021, 13:17

O Flamengo reportou um superávit de R$ 4 milhões no primeiro trimestre de 2021. No balancete divulgado pelo clube, constam receitas importantes no início do ano, como R$ 52 milhões recebidos em vendas de jogadores.

Ao todo, o Flamengo teve uma receita bruta de R$ 210 milhões, contra R$ 259 milhões no mesmo período em 2020 – o último a não ser impactado pela pandemia de coronavírus que afetou bilheteria e sócio-torcedor.

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo (Foto: André Durão)

Diretoria explica meta de vendas

Em texto publicado no início do balancete, o Flamengo explicou a necessidade de venda de mais jogadores. Segundo o clube, há uma diferença de R$ 66 milhões entre o valores a pagar e receber oriundos de transferências de atletas.

O Flamengo conseguiu aumentar seu caixa em R$ 7 milhões, totalizando R$ 73 milhões. O clube poderia usar esse dinheiro para fazer frente ao déficit na balança de transferências, mas a intenção é não mexer nesta segurança.

Veja abaixo o trecho do documento:

Naturalmente existem reservas de caixa e equivalentes que podem amortecer essa lacuna, mas o objetivo não é usá-las, mas sim preservar esse “colchão” para momentos de crise ou para oportunidades únicas de investimento.

Assim, fica claro para os associados e torcedores que quando no orçamento 2021 se prevê a necessidade de vendas ainda durante o ano de 2021 somada a uma restrição a compras de novos jogadores, o motivo financeiro fica claro.

Adicionalmente, é importante manter o ciclo de vendas ativo, dado que existem ainda importantes valores de compras de jogadores a liquidar em 2022 e 2023, na casa de R$ 144 milhões, os quais hoje não tem cobertura equivalente de contas a receber de jogadores”.

Investimento limitado em contratações

O balancete rubro-negro também deixou claro que não haverá maiores investimentos em contratações ao longo do ano. A estratégia da diretoria é limitar o quesito e, caso haja reforços, pagar por eles apenas a partir de 2022.

– Investimentos de capital, seja em ativos ou jogadores serão extremamente limitados ao longo do ano, e, mesmo nesses casos, sem que existam desembolsos em 2021 – diz um trecho do documento.

A diretoria também evitou fazer maiores projeções para o restante do ano. O entendimento é de que tudo dependerá do momento em que o público poderá retornar aos estádios. Esta segue sendo a grande lacuna no orçamento rubro-negro. Ainda assim, há a estimativa de que o Flamengo consiga superar a receita de 2020, que foi de R$ 670 milhões.

– Esperamos que o resultado do Clube no ano seja próximo do equilíbrio, podendo ser levemente superavitário ou deficitário em função (i) da abertura ou não dos estádios para o público, ainda que de forma limitada, antes do final do ano e (ii) do saldo das negociações de jogadores no segundo semestre.

Marí rende mais R$ 6,5 milhões

Entre as receitas com jogadores listadas no primeiro trimestre, foram confirmados os valores das vendas de Lincoln (2,7 milhões de dólares) e Yuri César (6 milhões de dólares).

Outro reforço veio da venda de Pablo Marí. O zagueiro completou mais 10 jogos pelo Arsenal, e, como prevê o contrato, o Flamengo recebeu 1 milhão de euros – cerca de R$ 6,5 milhões na cotação atual.

O contrato da venda do zagueiro prevê que o Flamengo receba esta quantia cada vez que ele somar dez jogos pelo Arsenal, até alcançar o valor máximo de 8 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões). Até agora, Marí soma 17 jogos pelo clube inglês.

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