De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi), Paulo Sampaio, a integração do centro de operações da Companhia Hidroelétrica do São […]
De acordo com o presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi), Paulo Sampaio, a integração do centro de operações da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) do Piauí com o escritório do centro de operações em Fortaleza, no Ceará, implicará na perda da qualidade do serviço oferecido aos piauienses.
O Sindicato vai fazer uma assembleia geral com os trabalhadores da Chesf na próxima semana. O objetivo é decidir sobre uma paralisação contra a transferência do Centro Regional de Operações da Chesf para o Ceará.
De acordo com o presidente do Sintepi, essa integração da Chesf implicará na perda da qualidade do serviço, porque o tempo de resolução de problemas relacionados ao sistema de energia da Companhia aumentará com a transferência para outro Estado.
“O Centro faz a operação das linhas de estação e distribuição. A energia gerada através dos sistemas de energia eólica e solar no estado distribuída para outras regiões são coordenadas pela Chesf, por exemplo. Com a transferência uma área mais complexa será atendia, o que implica em uma demora maior para resolução de qualquer problema”, disse Paulo Sampaio.
No Piauí, o Centro de Operação atua há mais de 40 anos. Segundo o sindicalista, além do destaque em nível nacional pela produção de energia elétrica, eólica e solar, o Estado também se destaca pela rapidez na resolução dos problemas de distribuição.
O posicionamento da Chesf é de que a integração do Centro no Piauí para o Ceará é um corte de gastos, devido à situação financeira da empresa. A sede é responsável pela operação e supervisão de instalações no Piauí, Ceará e Maranhão. São pelo menos 11 instalações: em Boa Esperança, Boa Esperança II, Teresina, Teresina II, Teresina III, Piripiri, Ibiapina II, Picos, Eliseu Martins e São João do Piauí.