O Ministério Público Estadual ingressou com ações na Justiça porque os contratos com as empresas que fraudaram o transporte escolar ainda estão vigentes. A Secretaria […]
O Ministério Público Estadual ingressou com ações na Justiça porque os contratos com as empresas que fraudaram o transporte escolar ainda estão vigentes. A Secretaria Estadual de Educação alegou que não tem como fazer contratos emergenciais, porque os outros ainda estão vigentes e finalizou uma licitação para substituir essas empresas.
Promotora Flávia Gomes ajuizou a ação contra a Seduc por conta dos contratos para transporte escolar
Segundo a promotora de Justiça, Flávia Gomes, a Educação alegou que “houve o abandono das empresas e não pode fazer outras contratações”. O MPPI entrou com ações contra as empresas e as 22 pessoas envolvidas no esquema apontado pela Polícia Federal na operação Topique.
Os agentes da Polícia Federal já estiveram algumas vezes na Educação
O MPPI abriu procedimento para apurar a falta de transporte escolar em pelo menos 50 municípios que provocou a evasão escolar e o baixo rendimento dos alunos. “Ainda tem contratos vigentes. Nós tivemos que entrar na justiça”, disse a promotora Flávia Gomes.
Na época, a Rede de Controle revelou como funciona o esquema e os contratos com as empresas
Segundo a Polícia Federal, o esquema superfaturava sobre o valor dos contratos e não oferecia o serviço na sua integralidade, gerando um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 119 milhões.
Por conta do esquema, as crianças estão ficando sem o transporte para ir para as escolas