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Rascunho (não corrigido) No dia 12 de novembro foi assinado um acordo de cooperação técnica para a criação da Força-Tarefa de Segurança Pública do Piauí, […]

Publicado por: Lilian Oliveira 05/12/2021, 23:37

Rascunho (não corrigido)

No dia 12 de novembro foi assinado um acordo de cooperação técnica para a criação da Força-Tarefa de Segurança Pública do Piauí, que reúne a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal. A equipe visa intensificar o enfrentamento às facções criminosas no estado, em especial no Litoral.

Isso porque o Piauí tem visto crescer os índices de violência. De acordo com o Relatório de Criminalidade de 2020, comparando os números dos anos de 2019 e 2020, o estado teve um aumento de 21,12 % no número de Crimes Violentos Letais Intencionais.

Em janeiro deste ano, o secretário de Segurança Pública, coronel Rubens Pereira, afirmou que uma das hipóteses para o aumento da criminalidade é a soltura de presos devido à pandemia, que aconteceu no mês de março. “Mas são apenas suposições”, acrescentou.

As mortes registradas recentemente, principalmente no litoral, têm sido motivadas por brigas entre facções criminosas, de acordo com o ex-delegado da Polícia Civil e diretor de planejamento de Segurança Pública do Piauí, Riedel Batista. Ele explica que, hoje, o estado é palco de uma disputa de poder entre essas organizações. “Os indícios de homicídio aumentam quando há uma disputa entre facções”, disse. 

Os grupos vão se estruturando de acordo com o poder econômico adquirido por eles, diz Riedel. “Hoje, no Brasil, a facção visa o lucro. “E a forma mais usual de aumentar o poder financeiro é através do tráfico de drogas. Depois atuam na lavagem de dinheiro e tráfico internacional de entorpecentes”, apontou. 

O ex-delegado esclarece que, quando essas facções se estabelecem (tomam o poder), geralmente, há uma queda no número de homicídios entres os criminosos. “Em São Paulo existe uma grande facção dominando. A taxa de homicídio por 100 mil habitantes é menor do que em vários estados. Porque lá já existe o monopólio da facção”, explicou.

De acordo com dados do 15º anuário do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), do ano de 2020, as menores taxas de mortes violentas estão em São Paulo (9), Santa Catarina (11,2), Minas Gerais (12,6) e Distrito Federal (14,2).

E o que falta para melhorar a segurança? Segundo Riedel, as leis brasileiras têm os mecanismos corretos para combater a criminalidade. Mas falta investimento na parte operacional. É necessário uma melhor capacitação, treinamento e contratação de policiais. 

Além de investir na antecipação de ações e integração de forças (primeiro parágrafo). O compartilhamento de informações, tanto das polícias, quanto da defensoria, Ministério Público e sistema prisional é também fundamental.

Por fim, o especialista em segurança destaca que essa área padece de um comprometimento maior com investimentos. Para ele, a segurança pública deve ser vista como prioridade. Pois o sucesso desse âmbito reflete em outras áreas da gestão pública, como educação, saúde e transporte.

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