De acordo com o Executivo municipal, foram encontradas irregularidades nos contratos
Destacando ter encontrado irregularidades administrativas nos contratos estabelecidos com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), a Prefeitura de Teresina resolveu cortar os laços com a instituição. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18), pela Coordenadoria de Comunicação do município.
De acordo com o Palácio da Cidade, as tais irregularidades estão sob investigação do Ministério Público. “Os contratos serão, oficialmente, encerrados no final deste mês”, ressaltou a Prefeitura.
Sede da APAE em Teresina (Foto: Reprodução)
A APAE estava com a responsabilidade sobre os seguintes serviços: Centro Dia Infantil “Saber Cuidar”; Centro Dia Serviço Especializado em Assistência Social para Pessoas com Deficiência; e o Residência Inclusiva.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais existe há mais de 50 anos e presta atendimento, por exemplo, a crianças com microcefalia e autistas.
A reportagem da Teresina FM pediu que a Prefeitura destacasse quais irregularidades foram encontradas nos contratos estabelecidos com a instituição, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria.
Em outubro do ano passado, o Ministério Público do Piauí (MP-PI) ingressou com ação civil pública, por ato de improbidade administrativa, contra a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, Cristiana Gardênia Modesto de Carvalho Moura.
Ela foi acusada de nepotismo por ter contratado o esposo, o médico Antônio Moura de Araújo e a filha, a odontóloga Lana Cristina Moura Modesto, para trabalhar de forma remunerada na instituição.
O órgão ministerial requereu que a presidente fosse destituída do cargo e que seu cônjuge e sua filha fossem desligados das funções que ocupam na instituição.