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Motorista de aplicativo acusa plataformas e insegurança nas ruas como fatores da precarização dos serviços

Secretário Geral da Associação dos Motoristas Autônomos (Aamapi) também cita alta da gasolina e ausência de auxílio governamental

Publicado por: FM No Tempo 26/01/2022, 09:04

Os aplicativos de transporte de passageiros surgiram na década passada como uma alternativa aos táxis e foram regulamentados, no Brasil, por lei federal em 2018. Entretanto, as principais reclamações dos usuários nos últimos tempos envolvem o preço cada vez mais elevado das caronas e a demora considerável em encontrar motoristas disponíveis.

Nesse sentido, o Secretário Geral da Associação dos Motoristas Autônomos de Transporte do Piauí (Aamapi), Francisco Rodrigues, pediu desculpas à sociedade teresinense que utiliza os serviços. “Muitos condutores estão abandonando a profissão porque não conseguem se sustentar diante das plataformas ficando com até 40% do valor das corridas”, revelou em entrevista ao JT1 da Teresina FM.

Foto: Teresina FM

Segundo Francisco, outros fatores incluem a alta da gasolina, que chegam a custar R$ 7,19/litro em Teresina, e a insegurança nas ruas; sobre esse último, o representante da Aaamapi citou o caso de um motorista que foi sequestrado durante o expediente e ficou preso no porta-malas do próprio veículo.

O Secretário da associação foi categórico ao classificar o sistema de mobilidade urbana da capital piauiense como uma “tragédia”. “Desde 2020 a população é afetada com a precarização do transporte público, então recorre aos aplicativos. Não paramos de forma alguma durante a pandemia e, em decorrência disso, perdemos muitos profissionais para a Covid-19”, lamentou.

Em seguida, o entrevistado lembrou do projeto de lei que prevê um auxílio financeiro a motoristas, taxistas e mototaxistas, de autoria do deputado estadual João Madison (MDB) e aprovado na Assembleia Legislativa em julho do ano passado. A medida foi motivada pelos constantes pedidos da Aamapi e outras entidades representativas da categoria.

“Até agora, porém, não recebemos retorno nem do secretário de Fazenda (Rafael Fonteles), nem do governador (Wellington Dias). Esperamos uma ação efetiva do governo, pois muitos trabalhadores aguardam esse auxílio”, pediu Francisco.

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