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EUA e Rússia trocam farpas na ONU pela crise da Ucrânia

A reunião do Conselho de Segurança ocorre diante do crescente medo de uma invasão iminente da Rússia na Ucrânia

Publicado por: Lilian Oliveira 31/01/2022, 16:26

Rússia e Estados Unidos se enfrentaram nesta segunda-feira (31) no Conselho de Segurança das Nações Unidas devido à concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, enquanto o Ocidente intensifica as ameaças de sanções para evitar um conflito na Europa.

Diante da escalada das tensões, os Estados Unidos estão dispostos a desmentir qualquer “desinformação” de Moscou em uma das sessões das Nações Unidas que gerou mais expectativas em anos.

Comboio de veículos blindados russos em rodovia na Crimeia, região da Ucrânia que foi invadida e anexada pela Rússia em 2014, em foto de 18 de janeiro de 2022 (Foto: AP)

A reunião, convocada pelos Estados Unidos, ocorre diante do crescente medo de uma invasão iminente da Rússia na Ucrânia, apesar do Kremlin negar energicamente.

Em um comunicado publicado após o início da reunião, o presidente americano Joe Biden alertou a Rússia de que um abandono da via diplomática terá “consequências severas”.

“Se a Rússia for sincera na abordagem das nossas respectivas preocupações de segurança por meio do diálogo, os Estados Unidos e nossos aliados e sócios continuarão participando de boa fé”, disse Biden em um comunicado.

“Se, em vez disso, a Rússia escolher se distanciar da diplomacia e atacar a Ucrânia, a Rússia assumirá a responsabilidade e enfrentará consequências rápidas e severas”, acrescentou.

A Rússia tentou impedir que os 15 membros do Conselho dessem sinal verde a essa reunião, com acusações do embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, de que os Estados Unidos tentam “gerar histeria”.

Mas a embaixadora de Washington na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que a concentração de tropas de Moscou justifica a sessão e a tentativa da Rússia de bloqueá-la foi rejeitada por 10 dos 15 membros.

“Esta é a maior (…) mobilização de tropas na Europa em décadas”, disse a embaixadora. “E enquanto falamos, a Rússia segue enviando mais efetivos e armas” para reforçá-las.

Ela afirmou ao Conselho que a concentração militar da Rússia soma-se à “retórica agressiva” que o país usa desde que invadiu a Crimeia em 2014.

Acusou a Rússia de estar planejando enviar 30.000 efetivos a Belarus nas próximas semanas como parte de suas ameaças à Ucrânia.

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