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Cerca de 306 indígenas venezuelanos recebem cestas básicas semanais da Prefeitura

Mais de 70 famílias venezuelanas são assistidas pela PMT

Publicado por: Caio Rabelo 28/02/2022, 07:23

As 76 famílias venezuelanas recebem semanalmente, mais especificamente, todas as terças-feiras, cestas básicas padronizadas, gás de cozinha e kits de higiene e limpeza.

Os imigrantes, que fugiram da crise na Venezuela, encontram-se em Teresina, desde maio de 2019. Atualmente, cerca de 306 indígenas venezuelanos, subdivididos em 76 famílias, são acolhidos em três abrigos na capital.

Foto: Reprodução/Semcaspi

De acordo com o secretário da Semcaspi, Allan Cavalcante, as famílias venezuelanas encontram nos abrigos uma equipe multiprofissional, que presta os atendimentos e orientações necessárias.

“Temos uma parceria com a entidade, a qual executa este trabalho de assistência a estas famílias. Nos abrigos, são oferecidos os trabalhos de profissionais, como: assistentes sociais, psicólogos e educador social, fazendo com que estas famílias indígenas possam ter os esclarecimentos, os encaminhamentos necessários e especialmente, dignidade na nossa capital”, ressaltou o secretário.

Para Allan Cavalcante, por se tratar de população com outras culturas, há tentativas de manutenção, mas devido a inserção, houve a necessidade de apresentar novas possibilidades a estas famílias.

“A ideia é torná-los, futuramente, independentes, saindo deste universo institucional e passem a viver em um ambiente familiar. Buscamos manter a cultura deles, dentro das possibilidades e também apresentamos as nossas vivências, como a necessidade de profissionalização, ofertando oficinas, orientações sobre as leis brasileiras, especialmente, a proibição de levar crianças para a prática da mendicância”, esclareceu.

Segundo levantamento de acolhidos venezuelanos realizados pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), por meio da Gerência de Proteção Social Especial (GPSB), no mês de fevereiro deste ano, as famílias estão subdivididas: no abrigo Piratinga, localizado no Bairro Poti Velho, acolhe 13 famílias; no abrigo CSU Buenos Aires, no Bairro Buenos Aires, 29 famílias; e o abrigo Emater, localizado na BR 343, está com 34 famílias.

“Nós temos um tratamento diferenciado com este grupo indígena, em vista de sua peculiaridade. Um dos atendimentos diferenciados é o atendimento semanal com relação a cesta básica e os kits higiene e limpeza. Toda a semana, todos os abrigos são contemplados com cestas básicas e estes kits. As cestas básicas são diferenciadas, por conter itens que a nossa cesta básica brasileira não contém, por exemplo, trigo e o macarrão parafuso. Os itens são proporcionais a quantidade de pessoas que têm em cada família”, disse Allan Cavalcante.

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