Entrevistado chama atenção para práticas comuns que facilitam invasão de hackers a computadores e smartphones
Os ataques de hackers e outros criminosos a dispositivos eletrônicos têm se tornado recorrentes à medida que os principais serviços migram para as mídias digitais. Nesse cenário, é fundamental que os usuários se familiarizem com os protocolos de cibersegurança, os quais consistem em medidas de proteção de seus dados e informações sensíveis.
A brecha principal para a invasão de computadores e smartphones, segundo o pesquisador Euclides Chuma, é a instalação de aplicativos não confiáveis e cópias piratas de programas pagos.
“Às vezes o usuário não tem dinheiro suficiente para adquirir tais produtos e acaba instalando cópias para fazer trabalhos temporárias. No entanto, essa atitude abre portas para invasores, que passam a ter acesso aos dados armazenados no dispositivo”, explicou ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (3).
Em relação aos telefones celulares, Chuma alertou que precisam ser tratados de modo mais sério pelos consumidores, uma vez que contêm documentos pessoais como carteira de identidade e habilitação, além de contas bancárias.
“É recomendado que você troque a senha numérica, padrão ou biométrica com frequência; quanto mais segurança, melhor. Acesse somente conteúdos seguros e não instale aplicativos sem credibilidade, sempre verifique a quantidade de downloads e avaliações”, orientou.
O pesquisador também abordou a tecnologia 5G, cujo sinal será liberado pela Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel), em São Paulo, a partir desta quinta-feira (4). Ele lembrou que a cautela em implementar a inovação a nível nacional é necessária para que não haja interferência em outros serviços.
“A frequência 5G utilizada atualmente é próxima da emitida pelas antenas parabólicas, ainda muito comuns no interior do Brasil. Dessa forma, não é possível favorecer um grupo de usuários e prejudicar outros. A Anatel criou um grupo de acompanhamento para analisar as diferentes regiões do país e determinar o momento certo de ampliar a cobertura”, concluiu.