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Instrutor do PrevFogo cita medidas para conter queimadas e incêndios: “Período emergencial”

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), mil notificações foram registradas no Piauí entre 1º e 23 de agosto

Publicado por: FM No Tempo 24/08/2022, 12:10

Um incêndio de grandes proporções que atingiu o Parque Serra de Santo Antônio, em Campo Maior, a 84 km de Teresina, foi controlado pela Defesa Civil do município na última segunda-feira (22) após 48h de combate da brigada.

Segundo Gildênio Sousa, instrutor do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), vinculado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), o Piauí atravessa um “período crítico e emergencial”.

Representante do Ibama aponta dados do Inpe sobre focos de incêndio (Foto: Teresina FM)

“O satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou, desde 1º de agosto até agora, quase 50% dos focos acumulados no último ano. Em apenas 23 dias, foram mil notificações do tipo no estado”, apontou ao JT1 da Teresina FM nesta quarta-feira (24).

Além das condições climáticas que propiciam a ocorrência de queimadas e incêndios florestais, como a baixa umidade relativa do ar e as altas sensações térmicas, Gildênio reforçou a necessidade de formar uma perícia para determinar as demais causas.

“As normas do Código Florestal permite as queimadas em algumas exceções, mas muitas vezes estas são feitas de forma negligente ou não têm a devida orientação técnica. Além disso, há os motivos criminosos: conflitos fundiários, caças predatórias e desmatamento”, elencou.

O instrutor defendeu ainda a aproximação do Ibama e de outros serviços públicos aos agricultores e trabalhadores do campo a fim de orientá-los e capacitá-los.

Incêndio em Campo Maior devastou cerca de dois hectares e meio (Foto: Divulgação/Defesa Civil)

“Estamos fazendo nossa parte promovendo várias oficinas, juntamente a sindicatos da categoria, para ensiná-los o método correto de realizar queimadas. Nos preparamos desde o período chuvoso, cadastrando os trabalhadores para a limpeza de suas áreas e incentivando práticas de subsistência”, destacou.

Em âmbito estadual, o PrevFogo organizou um comitê para fazer frente às queimadas e incêndios. Apesar do número pequeno de instrutores, o órgão já realizou seis capacitações desde a formação do grupo.

“Os gestores municipais precisam instituírem uma política séria de combate às ocorrências e investirem nos brigadistas a fim de que o tempo de resposta desses profissionais seja o menor possível”, concluiu.

Confira a entrevista completa no Jornal da Teresina 1ª Edição desta quarta-feira (24):

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