Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Entre 2019 e 2020, o Piauí registrou queda na quantidade de filiais de empresas de alto crescimento – aquelas com, pelo menos, dez pessoas empregadas e cujo crescimento médio de assalariados é superior a 20% no período de três anos.
A redução contrasta com o aumento de 36,6% verificado entre 2018 e 2019. É o que mostra o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2020, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado teve queda de 5,6% no primeiro ano de pandemia, passando de 549 filiais de alto crescimento identificadas em 2019 para 518 filiais em 2020. Apesar da redução na quantidade de empresas, a pesquisa mostra que houve aumento de aproximadamente 30% no número de pessoal assalariado ocupado em tais entidades. Eram 16 mil empregados em 2019, tendo chegado a 21 mil em 2020
As 518 filiais de empresas de alto crescimento do Piauí representavam apenas 6,7% do total de filiais com pelo menos dez pessoas empregadas do estado, que era de 7.620 em 2020. Por outro lado, as filiais de alto crescimento empregavam 11,4% do total de pessoal ocupado em empresas com dez ou mais assalariados do estado, que era de 190 mil pessoas.
A queda no número de filiais também não afetou o aumento do salário médio mensal pago pelas empresas de alto crescimento. Enquanto a média era o equivalente a 1,6 salários mínimos em 2019, o valor subiu para 1,7 salários mínimos em 2020.
Quase metade (43,2%) das filiais de alto crescimento do Piauí atuam em atividades de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. No entanto, o setor que tem maior proporção de pessoal ocupado é o de Construção, que emprega 29,6% do total de assalariados em empresas de alto crescimento do estado.