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Mais de 3 milhões de pessoas receberam Auxílio Brasil de forma errada, diz gerente do Sasc

Beneficiários que não estiverem de acordo com as regras do programa têm o benefício suspenso até que regularizem a situação cadastral

Publicado por: Caio Rabelo 12/12/2022, 09:30

Matéria de Danielle Simeão

O programa JT1 entrevistou nesta segunda-feira (12) Roberto Oliveira, gerente de programa de transferência de benefícios socioassistenciais da Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc) sobre o novo Bolsa Família, benefício previsto para substituir o atual Auxílio Brasil.

“Nós estamos num momento de transição. Hoje nós temos no estado mais de 600 mil famílias que recebem o benefício. Isso tem um impacto na economia muito gigante, porque são milhões de reais que entram na receita do Estado. Estamos vivendo nesse momento de fechamento do Auxílio Brasil para a chegada de um novo programa de transferência de renda, que deve se chamar novamente de Bolsa Família”, informa.

Programa Auxílio Brasil

O Governo Federal havia cancelado milhares de inscrições cujos titulares não respeitavam as regras do programa de elegibilidade. O processo de cancelamento do programa Auxílio Brasil faz parte da operação “Pente fino”, realizada pelo Ministério da Cidadania.

Os beneficiários que não estiverem de acordo com as regras do programa Auxílio Brasil ou do CadÚnico têm o benefício suspenso até que eles regularizem a situação cadastral.

“O cancelamento que está acontecendo agora não é o cancelamento da verificação do cadastro. O problema está nas famílias que foram ao Cras e dividiram a família. As vezes vai ao Cras e diz que não mora mais com o cônjuge e faz o cadastro separado, mas na verdade continua morando com o parceiro. Esse tipo de cadastro vai sofrer cancelamento do benefício. Isso aconteceu também na época do Auxílio Emergencial, muita gente entendeu de forma errada que o Auxilio Brasil seria a continuidade do Auxilio Emergencial e aí muita gente procurou o Cras para fazer o cadastro sozinho. Foram vários equívocos que foram tomados ao longo desses anos que possibilitou a entrada de mais de 3 milhões de pessoas no CadÚnico de forma errada e que, de alguma forma, conseguiram acessar o benefício”, diz Roberto Oliveira.

Confira a entrevista na íntegra:

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