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Tela de R$ 8 milhões e mais: veja o que foi destruído no DF

Ato de invasão bolsonarista foi responsável pela depredação de dezenas de obras de arte, desde pinturas a esculturas no prédio dos Três Poderes.

Publicado por: Lilian Oliveira 09/01/2023, 15:40

Matéria de Rebeca Vieira

Os extremistas bolsonaristas que invadiram os prédios dos Três Poderes em Brasília destruíram janelas, cadeiras, documentos e câmeras. Eles também atacaram itens históricos avaliados em milhares de reais.

Por meio das imagens obtidas nas redes sociais, é possível identificar alguns itens que foram danificados durante os atos de terrorismo nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e a sede do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os manifestantes, que não aceitam os resultados das eleições de outubro de 2022, também usaram uma mangueira de incêndio para inundar o Congresso e até atearam fogo no Salão Verde.

Obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, danificada após invasão. (Foto: Reprodução)

Segundo os órgãos, ainda não é possível dimensionar o valor exato do estrago deixado pelos vândalos, mas sabe-se, por exemplo, que uma obra de Di Cavalcanti que foi danificada vale cerca de R$ 8 milhões e pode alcançar valor até cinco vezes maior em leilões.

Todos os prédios deverão passar por uma perícia durante o dia de hoje, o que vai possibilitar a identificação do que foi destruído.

Entre os itens danificados, estão:

  • cadeiras dos ministros do STF;
  • porta do armário das togas do ministro do STF Alexandre de Moraes;
  • objetos e móveis da sala da primeira-dama, Janja da Silva;
  • vitral da artista plástica Marianne Peretti no Congresso Nacional;
  • vitrines do Congresso e do Planalto que exibiam objetos históricos;
  • vidraças do STF (foram pichadas);
  • janelas do Congresso, do STF e do Planalto;
  • mesas e armários dos prédios;
  • diversos eletrônicos, como televisões, computadores e impressoras;
  • galeria de fotos dos presidentes da República que fica no Planalto;
  • presentes de autoridades estrangeiras foram saqueados

A obra “A Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, com pichações. (Foto: Reprodução)

Obras de arte que foram danificadas ou furtadas:

  • na Câmara, a base da escultura ‘Bailarina’, de Victor Brecheret, não se encontra no local de origem após as invasões;
  • a tela “As Mulatas”, do pintor Di Cavalcanti, que fica no terceiro andar do Planalto, foi furada pelos golpistas. A obra é uma das mais importantes do artista e o valor está estimado em R$ 8 milhões;
  • a obra “O Flautista”, de Bruno Giorgi, é uma escultura em bronze e foi encontrada completamente destruída, com pedaços espalhados pelo salão. Está avaliada em R$ 250 mil;
  • a obra “Bandeira do Brasil”, de Jorge Eduardo, de 1995. A pintura, que reproduz a bandeira nacional hasteada em frente ao palácio e serviu de cenário para pronunciamentos dos presidentes, foi encontrada boiando;
  • uma escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg foi quebrada em diversos pontos. A peça está estimada em R$ 300 mil;
  • o vitral “Araguaia”, de Marianne Peretti, localizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, também foi destruído;
  • a escultura “A Justiça”, feita pelo artista belo-horizontino Alfredo Ceschiatti em 1961, foi pichada;
  • o busto de Rui Barbosa, responsável pela criação do STF no modelo atual, em 1890, foi destruído;
  • entre itens de valor histórico danificados pelos vândalos no STF, também está um tapete que, segundo informações do Supremo, pertenceu à Princesa Isabel;
  • há imagens de diversos outros quadros ainda não identificados.

Símbolos nacionais também foram alvo dos terroristas:

  • outras imagens mostram que os bolsonaristas pegaram uma réplica da Constituição de 1988. O item estava exposto no Salão Branco da Suprema Corte;
  • a mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck foi usada como barricada pelos terroristas; a avaliação do estado geral ainda será feita;
  • a mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues abriga as informações do presidente em exercício e teve o vidro quebrado;
  • o brasão da República do plenário do STF também foi tirado e levado para fora do órgão;
  • um relógio do século 17 que veio para o Brasil com a família real portuguesa, que ficava no terceiro andar do Planalto, foi danificado.
Fonte: UOL Notícias
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