Morreu na manhã desta quinta-feira (2) a repórter Glória Maria, em decorrência de metástases cerebrais causada por câncer de pulmão. A notícia foi confirmada pelo porta G1, da Rede Globo.

Glória Maria (Foto: reprodução/O Globo)

Em nota, a Rede Globo lamentou o falecimento da repórter e deu informações sobre sua morte:

“É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria. Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente. Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio.”

Pioneirismo e destaque

A jornalista sempre se destacou desde a vida escolar: “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, afirmava ao Memória Globo. Na televisão, veículo onde consagrou-se como uma das maiores jornalistas do país, estreou como repórter em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro.

Glória Maria trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV, no Bom Dia Rio e coube a ela a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua. No Jornal Nacional foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu notícias importantes ao redor do mundo, desde posses presidenciais a entrevista com chefes de estado. Foi também a repórter que entrou no ar ao vivo, na primeira matéria a cores do Jornal Nacional, em 1977.

Ao longo de seus anos de trabalho na TV Globo, Glória Maria visitou o Brasil de ponta a ponta e conheceu mais de 150 países.