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Inquérito diz que estudante da UFPI foi estuprada e gravada depois de morta

O advogado da família dela acredita na condenação de Thiago Mayson

Publicado por: Lilian Oliveira 06/02/2023, 15:33

Matéria de Luciano Coelho 

A delegada Nathália Figueiredo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito que apurar as causas e a responsabilidade da morte da estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Janaína da Silva Bezerra, 21 anos, dentro de uma sala de aula da universidade, no dia 28 de janeiro.

Janaína Bezerra (Foto: reprodução/rede social)

O inquérito conclui que houve os crimes de feminicídio, estupro, fraude processual e vilipêndio a cadáver, no caso, necrofilia. O acusado Thiago Mayson da Silva Barbosa, 28, está preso preventivamente desde o acontecido.

Thiago Mayson (Foto: reprodução/rede social)

Nathália Figueiredo afirmou que um dispositivo ainda está sendo periciado. É um telefone onde Thiago teria gravado a relação sexual com Janaína, mesmo ela depois de morta.

“Numa análise pericial não tinha sinal de confronto. Ela estava em situação de vulnerabilidade. Não tinham marcas de violência e nem de lesões de defesa. Ela estava em situação de subjugação”, adiantou a delegada informando o que constava no inquérito policial.No inquérito ainda consta que Thiago Mayson tentou apagou as imagens do celular. Ele também gravou um vídeo da própria mão ensanguentada. No documento não consta a presença de uma segunda pessoa, mas a delegada frisou que nada será descartado e as investigações vão continuar, mesmo depois da entrega desse inquérito.

“O inquérito tinha prazo, porque o réu está preso. Mas não descartamos nada e ainda tem um dispositivo sendo analisado e tem outras investigações em andamento”, informou Nathália Figueiredo.

“O celular dele foi apreendido e conseguimos recuperar imagens registradas pelo autor, tanto após a primeira violência sexual, entre a primeira e a segunda violência sexual, que ela ainda estava com vida, mas visivelmente desnorteada. E o segundo registro com ela provavelmente já morta e com as partes íntimas muito ensanguentadas, além disso, apresentava ejaculação nas pernas”, acrescentou a delegada.

Ela ainda disse que houve crimes em concurso material e que haverá a soma das penas dos crimes no qual o mestrando em Matemática, Thiago Mayson, será enquadrado: estupro, feminicídio, necrofilia e fraude processual. A advogada Flávia Cunha defende Thiago Mayson, mas ela não foi encontrada para comentar as estratégias da defesa do acusado.

O advogado da família dela, Francisco Silva, acredita na condenação de Thiago Mayson e comentou que os crimes com as penas somadas devem superar 40 anos.

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